Carta Al Presidente de Paraguay En Relación Al Brasil
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Se autoriza usar el texto y firmarlo como propio para enviarlo a miembros del gobierno paraguayo y brasileño, difundir lo más posible por favor.
CARTA ABIERTA AL PRESIDENTE FERNANDO LUGO
EN RELACIÓN A LOS AGRESIVOS EJERCICIOS MILITARES DE BRASIL
Excmo. Señor Presidente de la República del Paraguay, Don Fernando Lugo:
Te envío esta carta como parte del pueblo paraguayo, pero también como ciudadano de nuestra patria grande, que ha comenzado su camino de integración real en el UNASUR. Pero, lastimosamente, de nuevo salen los fantasmas de esa oligarquía que por tanto tiempo nos llevó a nosotros, los pueblos latinoamericanos, a querellas y malquerencias innecesarias y funestas. Parecería ser que los Mitre, los Pedro II, los Conde D’eu y tantos otros oligarcas de la muerte se levantan de su tumba para insuflar odio y mezquindad entre los pobres y los humildes. Con dolor se los ve detrás de esa descomunal movilización militar brasileña que no solo amenaza al pueblo paraguayo y argentino, sino al propio pueblo brasileño; porque lo que ellos defienden no es el interés de los pobres de Pernambuco o los de los niños abandonados de Sao Paulo, lo que ellos defienden es el modelo agroexportador para biocombustibles: La soja venenosa de las transnacionales, inclusive la consecuente destrucción del Amazonas. En vez de tratar de asustar al pueblo paraguayo y argentino con semejante descomunal demostración de fuerza, el ejército brasileño debería abocarse a defender cada árbol y cada flor de ese océano verde de vida que está agonizando, como toda la belleza viva de nuestro planeta.
Helicóptero del ejército brasileño.
Soldado brasileño durante ejercicios de ¿guerra?
No quiero imaginar lo que sucedería si la locura se apodera de Itamaraty, así como se apoderó de la Casa Blanca en Washington. Es cierto que el pueblo paraguayo no es el iraquí, pero también es cierto que tenemos nuestra historia de resistencia y lucha históricas que nada tienen que envidiar a ese sufrido y heróico pueblo de medio oriente. Aunque el Paraguay y su pueblo son pequeños en tamaño, nuestro corazón y nuestro espíritu de Paz son enormemente gigantescos. Tan grandes que podemos demostrar una nobleza sin igual. Por eso, querido presidente, te pido amablemente que le invites a tu par, Luiz Inacio Lula Da Silva, a que recuerde su origen popular, convocándole a disipar este absurdo ambiente de tensión creado para dividir a los hermanos. Te pido que hables con la APF, la asociación paraguaya de fútbol, para que invite a su par brasileña a organizar un encuentro amistoso entre nuestra albirroja y el seleccionado verde amarelho, fuera de los torneos habituales, para reafirmar la amistad entre paraguayos y brasileños. Para demostrar que los paraguayos tenemos un corazón mil veces más grande que el ejército brasileño, pídele a Lula que el encuentro amistoso se realice en el estadio Maracaná, así quedará claro que nosotros los paraguayos somos gigantes en el espíritu de la cultura de la paz y la fraternidad, magnánimos en el respeto y colosales en la amistad, porque de hecho en Paraguay se fundó la cruzada mundial de la amistad y por primera vez en el mundo se estableció un día de la amistad[1].
Este es el pedido que te hago señor presidente, porque ya no es tiempo de jugar juegos de guerra entre pueblos hermanos, sino que debemos jugar juegos de paz, como lo es el popular fútbol, un deporte que trae alegría a todos los pueblos y que fue el único consuelo para el Paraguay por muchas décadas.
Desde un rincón del Paraguay, te envío mis saludos.
Abogado Alejandro Sánchez
Activista de Derechos Humanos y Ecologista
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11 comentarios
Alejandro Sánchez -
Agustin Paredes -
Antonio Marcelo -
Felipe Bermudes -
Ocorre que aqui em nosso país paramos de reclamar dos estrangeiros há algum tempo, coisa que nunca nos levou a lugar algum, e começamos a trabalhar pela nossa própria riqueza, jogando o jogo deles, que é o do capitalismo. Veja que até a China, que se dizia comunista, hoje é uma potência capitalista, pois parou de reclamar e começou a produzir. É como diz o ditado: "não pode vencê-los una-se a eles". Produza: sempre tem alguém querendo comprar o que fazes.
Acho muito engraçado que vos outros da América Espanhola (exceção feita a Chile e Colômbia - perceba que diferencio de nós outros, da América Portuguesa: penso que temos muito pouco a ver com nossos vizinhos, em termos de colonização), vivem a reclamar do mundo todo, inclusive e principalmente de seus vizinhos, e não fazem sequer a lição de casa: continuam apegados a velhas e carcomidas ideologias nacionalistas, marxistas e populistas cujos únicos representantes ainda vivos são as seguintes "potências econômicas": Cuba e Coréia do Norte!
Não se aperceberam ainda que democracia REAL (e não me refiro à populista de Evo e Rafael Correa, nem a proto-ditadura de Chávez) e economia de mercado são os melhores distribuidores de renda que existe.
E digo mais: a única razão pela qual o "socialista" Lula ainda está no poder é que não moveu uma única vírgula na economia, mantendo a exata política econômica de FHC.
Quanto à selva amazônica não conheço, pois moro a milhares de quilômetros dela. O que sei é que temos terra suficiente para se plantar quanta soja que se queira, sem acabar com a floresta, que é enorme, incomensurável. Não faço coro com os paranóicos que acreditam que se acabará em 20 anos.
Quanto às empresas de sementes, essa é a "regra do jogo": se há alguém querendo comprar soja e milho transgênico, vai ter gente querendo vender: isso gera e distribui RIQUEZA, e não pode simplesmente ser ignorado e posto de lado como alternativa "não válida".
Vai por aí meu caro. Mas por favor, chega de nacionalismos sem sentido: o Brasil tem 190 milhões de habitantes em 8 milhões e meio de kilômetros quadrados; fôssemos uma cultura imperialista, expansionista ou guerreira (como alguns teus compatriotas disseram alhures) e quiséssemos marchar sobre a América Espanhola, nenhum país nos resistiria.
Alejandro Sánchez -
Felipe Bermudes -
Veja bem, o Brasil é produtor de armas e é muito raro ver-se um bandido com uma arma de fabrico nacional!
Ora: se se acaba o tráfico de armas, acaba-se o armamento na mão do marginal, e a polícia dá conta de acabar com CV/PCC em 2 minutos!
E, pro seu conhecimento, mora muita gente honesta e trabalhadora nas favelas, gente que gosta de onde vive e não troca seu lar por nada!
Quer saber o que mais? Em pleno séc. XXI, precisa ter-se uma mentalidade muito retrógrada e atrasada, e muita inveja, para fantasiar que uma nação gigante, rica e poderosa como o Brasil vai se dar ao trabalho de invadir uma republiqueta de bananas como o Paraguai.
O que vocês produzem? O que? NADA! Não tem petróleo, não tem minério, não tem agricultura (a não ser a dos brasiguayos) não tem indústria, não tem NADA: tem apenas um charco fedorento, habitado por 6 milhões de índios mortos de fome! E se não fosse Itaipú, construída com NOSSO dinheiro, nem energia elétrica vocês teriam, teriam de importar petróleo para iluminar suas malocas!
Não se preocupe não, pois temos inimigos muito mais poderosos, e objetivos muito mais estratégicos (petróleo pré-sal e bacia amazônica, por exemplo) para usar nossas tropas. Como disse alguém por aí, tudo o que tem na "potência econômica" que é o Paraguai não pagaria o combustível pra movimentar nossos blindados, helicópteros a aviões.
Alejandro Sánchez -
Felipe Bermudes -
http://www.youtube.com/watch?v=rkTsMAC3qog
E isso porque ainda não recebemos nossos novos Caças Dassault-Rafale, pra derrubar as velharias russas do Índio Chaves:
http://www.youtube.com/watch?v=L6fwoq61GFw
Guerra com o Paraguai? Esqueçam... seria no máximo uma marcha...
Felipe Bermudes -
Sugiro a nossos encarecidos vizinhos paraguaios que ponham a cabeça no lugar e tratem, isso sim, de combater o crime, a corrupção, o tráfico de drogas, o tráfico de armas e o contrabando de produtos piratas. Boa parte do crime organizado do Brasil passa, de um jeito ou de outro, pelo Paraguai.
Percam o "complexo de México"! A Guerra da Tríplice Aliança já acabou há 140 anos! Cresçam!
Alejandro Sánchez -
Paulo -